Em construção
VILA VELHA de ALVOR
Um espectáculo da Natureza a Ponta de João de Arens.
Pequeníssimas baías entre as arribas tornam estas praia num verdadeiro paraíso para os que conseguem lá chegar a pé ou de barco
Na difícil caminhada a pé, tem como compensação, uma vista deslumbrante lá do alto da falésia sobre as praias do Barranco das Canas (que alguns apelidam de praia do alemão), do Vau e da Rocha, a nascente, e, para poente as praias de Alvor e lá longe, o casario de Lagos e a Ponta da Piedade.
Para o lado poente encontramos uma gruta que dá entrada para um algar na rocha.
PRAIA DO SUBMARINO
Praias de difícil acesso por terra, mas razoavelmente acessível de barco.
A praia é composta por várias pequeníssimas baías, com formações de rocha e grutas.
Devido à envolvente, a sensação que sentimos na praia é impressionante em termos de acústica das ondas do mar, cheiro do mar, e uma vista deslumbrante.
Mais uma praia secreta entre o Vau e Alvor protegida pelas arribas da Ponta João Arens.
Praia perfeita para quem procura qualidade e tranquilidade longe das multidões de veraneantes.
Situada entre a Ponta e Praias de João Arens e a Prainha. Entrada pelo mar ou a pé arribas escarpadas, formando uma pequeníssima baía, cercada de rochedos, com um areal, praticamente submerso em situação de maré alta.
Praia tranquila muito procurada pelos adeptos do naturismo que aqui desfrutam de maior isolamento.
Acesso por dois caminhos: pela Praia dos Três Irmãos e pelo Aldeamento da Prainha.
No primeiro caso caminha-se pelo areal dos Três Irmãos, direcção nascente, e entre as ravinas há uma abertura na formação rochosa facilmente ultrapassável com acesso a esta maravilhosa praia.
No segundo caso atravessa-se o Aldeamento da Prainha, desce-se por uma escadaria de pedra talhada na ravina e o elevador do Bar-Restaurante e deste por outra pequena escadaria e chega-se ao areal.
Por volta de 2015 o túnel que dava acesso à Prainha foi derrubado por evidente perigo de derrocada ficando apenas passagem entre a Praia dos Três Irmãos e a Prainha.
PRAIA TRÊS IRMÃOS
Quem já lá foi, sabe que aqui vai ver o mais bonito pôr-do-sol.
Com uma dimensão ímpar, a Praia dos Três Irmãos situa-se numa ampla e suave barreira arenosa.
As suas dunas abrigam diversas espécies de aves.
Na frente do mar observam-se plantas delicadas como o feno-do-mar, a luzerna-das-areias ou o vistoso narciso-das-areias.
Actualmente um extraordinário passadiço elevado de madeira, paralelo à areia combina na perfeição com a Natureza envolvente da Praia e da Baía de Lagos leva-nos com muito encanto e surpresas permanentes até à barra da Ria de Alvor.
Cerca de 5 Km de encanto permanente tanto para a paisagem marítima como da Ria ou o olhar da montanha sagrada a Serra de Monchique.
Uma beleza deslumbrante para merecer os lindos tons azulados das águas do mar e o azul suave do céu,
LENDA da PRAIA dos TRÊS IRMÃOS
E aqui a memória dos tempos apagou uma parcela da lenda que ainda hoje dificulta a compreensão do acontecimento.
Por que teriam ficado petrificados?
Por que não foram socorridos pela Divina Providência?
Alguns atribuem esse facto ao incumprimento de promessas feitas por seus familiares.
Eis o que nos resta desta lenda cuja narrativa se tem perdido na memória ao longo dos tempos.
Agora, segunda década do século XXI, fez-se, e muito bem, um extraordinário e elegante passadiço ao longo dos mais ou menos 5 Km de areal (até à Barra da Ria de Alvor), e multiplicaram-se os avisos do perigo de tsunami e portas de fuga ao mesmo.
Pena que não se tenham lembrado de apagar da toponímia o nome desta praia pois o nome envergonha-nos a todos.
PRAIA de ALVOR NASCENTE
O mar é calmo e baixo, permitindo que se tenha pé muito tempo depois de entrar dentro de água.
Este areal encantador tem feito as delícias dos turistas é um dos espaços mais mágicos de todo o Algarve.
PRAIA DE ALVOR POENTE
As águas são transparentes e normalmente o mar é calmo, ideal para banhos.
É uma praia preferida para grandes caminhadas à beira mar.
ROTUNDA da ZONA RIBEIRINHA de ALVOR
Conjunto escultórico alusivo ao homem do mar, ao mariscador e à mulher que trabalha em terra a safar e a iscar o aparelho
Conjunto escultórico inaugurado no 32º aniversário da elevação de Alvor à categoria de vila, (1988) Escultor : Carlos Oliveira Correia
Escultura de homenagem ao pescador
Escultura em pedra, com cerca de quatro metros de altura, representando o pescador com um peixe nas mãos e dois braços ao alto dando graças ao Divino Espírito Santo
ROTUNDA da ESTRADA DE PORTIMÃO
A seguir à lota, o areal da Ria a servir de ancoradouro aos inúmeros barcos de pesca .e ponto de embarque nos séculos anteriores, para Lagos e Portimão
Há esquerda caminho térreo e casas de pescadores encostadas à arriba.
Em Alvor, era neste largo, que se realizavam essas tarefas ligadas à ria e ao comércio marítimo, originando grande azáfama.
Na ribeira tinham, no Século XVI, por aforamento, D. Fadrique Manoel e D. Maria de Ataíde, um forno de cozer pão, chamado de Forno Novo da Ribeira.
Nesse mesmo havia, ainda, nesse período, a casa do sal velha, um espaço existente para armazenar o sal produzido nas salinas de Alvor.
Já no século XX foi construída a lota, ainda existente.
Mais antigo é o espaço de guarda do salva-vidas de Alvor.
Na década de 1990, toda zona ribeirinha de Alvor foi alvo de requalificação urbana e o espaço antes destinado a habitações e armazéns de pescadores, foi transformado em espaço de ocupação turística, com a abertura de vários restaurantes e bares.
Rotunda da Zona Ribeirinha entre os anos 2000 / 2020
O Último Pastor
O Pastor e o Rebanho de Cabras Escultor : Carlos de Oliveira Correia
PRAGAS de ALVOR
Em termos tradicionais, conto que se ouve e não se repete é conto que morre, conto que fica para trás, esquecido .
A repetição e a recordação são antídotos do esquecimento.
Repetimos e recordamos para não esquecer.
Repetir significa tornar presente, actualizar, lembrar.
Lendas são todas as narrativas que apresentam uma história que começa ou acaba com o encantamento ou o desencantamento da personagem mítica.
Está localizada numa área geográfica ou numa determinada época, embora os factos históricos “apareçam transfigurados pela imaginação popular” (Reis e Lopes, 1990 :216 ).
Não raramente, a existência de uma lenda é uma consequência da fragilidade da história, ou dos documentos que a fundamentam. Por isso , muitas vezes nasce num espaço nebuloso da história, procurando complementá-la, ou justificá-la, num quadro de representações do imaginário
Lendas que correm em Portimão:
Lenda da Pedra Mourinha
Lenda do Senhor Roubado, Alvor
Lenda do Hotel Praia da Rocha
Lenda da Costureirinha
Estamos no Algarve mas não é uma Lenda de Mouras Encantadas nem de Sereias que se conta em Alvor
Lendas que ficarão para um próximo trabalho
Hoje vamos descobrir as Pragas que se multiplicam pelas zonas ribeirinhas do Algarve: Alvor, Monte Gordo, Fuzeta, Olhão e que a pouco e pouco vão caindo em desuso.
Eram sobretudo expressões jocosas, mordazes, irónicas contadas, as mais das vezes, por mulheres em jeito de anedota e ditas por brincadeira.
Zé Morgadinho uma "taberna" tradicional alvorense testemunho e registo de muitas das pragas alvoreiras.
TOPONÍMIA ALVORENSE
https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/artigos/rubricas/idioma/a-proposito-da-toponimia-de-alvor/2376
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Alvor tinha uma toponímia estreitamente ligada às características do local: topografia, edifícios marcantes, santos de devoção das populações, actividades locais. Nela a população reconhecia a vila e reconhecia-se. Os nomes das ruas eram parte da sua identidade.
A dado passo da sua história, as estruturas autárquicas decidiram alterar os nomes das ruas, atribuindo-lhes novos nomes sobretudo ligados a figuras e factos históricos do passado português. Tratando-se de uma mudança artificial e forçada, e como provavelmente a população não se reconheceria facilmente nos novos nomes, nos painéis identificativos convivem novas e antigas designações.
Ou seja, Rua X (antiga Rua Y).
Uma das artérias estruturantes da vila que literalmente a atravessa é composta sobretudo por duas ruas, hoje a Rua Marquês de Pombal e a Rua Dr. Afonso Costa.
Antes chamavam-se, respectivamente, Rua Abaixo e Rua Acima.
Quem por ali passe e veja o constante passadio de gentes para cima e para baixo e o some com a morfologia do local facilmente intui a precisão dos antigos topónimos.
A TOPONÍMIA ANTIGA era a verdadeira EPIGRAFIA de ALVOR
Outro caso é o da Rua Vasco da Gama, que desemboca num local fundamental da vila, a chamada Ribeira, junto à ria e à antiga lota. Chamava-se precisamente Rua da Ribeira e ainda hoje dela se divisa parte da Ribeira. A zona da Ribeira, que deve o seu nome ao facto de ali confluírem várias ribeiras, em particular a ribeira do Farelo, ainda hoje lugar central do que subsiste da faina piscatória da vila, e também local de encontro e de socialização, que todos os autóctones reconhecem como tal, não tem sequer um nome de rua, mas apenas de uma travessa e de um beco! Com intuição e oportunidade, um dos muitos restaurantes da zona ribeirinha, o Restaurante A Ribeira, tomou-lhe o nome que a toponímia oficial secundarizou.
Topónimo extremamente antigo, de origem popular, a Ribeira era um espaço ligado à vida marítima, como a venda de pescado e lugar de embarque e desembarque
Em Alvor, era neste largo, que se realizavam essas tarefas ligadas à ria e ao comércio marítimo, originando grande azáfama,
Nesse mesmo havia, ainda, nesse período, a casa do sal velha, um espaço existente para armazenar o sal produzido nas salinas de Alvor.
Já no século XX foi construída a lota, ainda existente mas agora sem actividade. Mais antigo é o espaço de guarda do salva-vidas de Alvor..
Na década de 1990, toda zona ribeirinha de Alvor foi alvo de requalificação urbana e o espaço antes destinado a habitações e armazéns de pescadores, foi transformado em espaço de ocupação turística, com a abertura de vários restaurantes e bares.
Paço de Alvor + placa - Rua 25 Abril Rua D Sancho
Rua Dr. Frederico R Mendes (Rua Verde) Rua da Igreja (Rua de São João) ,
Rua dos Lusíadas (Travessa da Rua do Mourão)
Rua Dr. António José de Almeida (Rua do Areeiro) — Rua Padre Mendes (Travessa de São Pedro)
Rua Pedro Álvares Cabral (Rua do Mourão) Rua Poeta António Aleixo ( Trav da Rua do Poço)
Rua de São João (Rua do Alto de São João)
Rua de São Pedro
Travessa do Mar (Travessa da Rua do Mourão)
Rua Vasco da Gama (Rua da Ribeira)
Alvor fotos 2020
Rua 25 Abril (Rua da Igreja)) Rua D. João II (Rua do Poço) Rua da Igreja (Rua São João) Rua da Paz (Trav do Areeiro) Rua de São João (Alto de São João) Rua do Castelo Rua Infante D. Henrique (Rua de São João) , Praça da República