quarta-feira, 6 de outubro de 2021

 Em construção

VILA VELHA de ALVOR

Alvor / Aguarela de Inês Dourado



Alvor / Aguarela de Inês Dourado


 Além da Bandeira Azul, as praias de Alvor, foram também distinguidas com a Qualidade de Ouro, prémios que confirmam tanto a qualidade ambiental das águas como das infraestruturas. O vasto areal é outro dos encantos desta praia situada a sudeste da Ria de Alvor. As barreiras arenosas de Alvor possibilitam a existência de uma laguna interior com bancos de sapal e canais de águas calmas, fazendo com que este habitat seja um santuário para inúmeras espécies de aves aquáticas, residentes ou de passagem, e para muitas espécies de peixe e moluscos bivalves, que sempre caracterizaram a alimentação desta zona.
Mas e o que dizer das     ! Praias secretas !      entre o Vau e Alvor: 
Estas praias são um dos ex-libris da costa de Portimão: João Arens, Submarino, Valentim de Carvalho, Prainha....


PRAIA JOÃO de ARENS 



Um espectáculo da Natureza a Ponta de João de Arens.
Pequeníssimas baías entre as arribas tornam estas praia num verdadeiro paraíso para os que conseguem lá chegar a pé ou de barco
Na difícil caminhada a pé, tem como compensação, uma vista deslumbrante lá do alto da falésia sobre as praias do Barranco das Canas (que alguns apelidam de praia do alemão), do Vau e da Rocha, a nascente, e, para poente as praias de Alvor e lá longe, o casario de Lagos e a Ponta da Piedade.
Para o lado poente encontramos uma gruta que dá entrada para um algar na rocha.

Segundo a tradição popular o nome desta praia advém-lhe do facto de há muitos, muitos anos, um pastor com esse nome ali ter habitado



PRAIA DO SUBMARINO


Praia rochosa oferece áreas isoladas e areias límpidas, ideais para um dia romântico, exploração de cavernas e mergulhos entre as rochas realçando a cor do céu e a transparência das suas águas.
Praias de difícil acesso por terra, mas razoavelmente acessível de barco.
A praia é composta por várias pequeníssimas baías, com formações de rocha e grutas.
Devido à envolvente, a sensação que sentimos na praia é impressionante em termos de acústica das ondas do mar, cheiro do mar, e uma vista deslumbrante.

PRAIA VALENTIM do CARVALHO


Mais uma praia secreta entre o Vau e Alvor protegida pelas arribas da Ponta João Arens.
Praia perfeita para quem procura qualidade e tranquilidade longe das multidões de veraneantes.
Situada entre a Ponta e Praias de João Arens e a Prainha. Entrada pelo mar ou a pé arribas escarpadas, formando uma pequeníssima baía, cercada de rochedos, com um areal, praticamente submerso em situação de maré alta.
Atenção muita atenção ao horário da maré-baixa.
Praia tranquila muito procurada pelos adeptos do naturismo que aqui desfrutam de maior isolamento.
 

PRAINHA

 


A Prainha é uma pequena praia, como todas entre a Ponta de João Arens e a Praia dos Três Irmãos, encaixada entre falésias douradas e de grande beleza natural.
Acesso por dois caminhos: pela Praia dos Três Irmãos e pelo Aldeamento da Prainha.
No primeiro caso caminha-se pelo areal dos Três Irmãos, direcção nascente, e entre as ravinas há uma abertura na formação rochosa facilmente ultrapassável com acesso a esta maravilhosa praia.
No segundo caso atravessa-se o Aldeamento da Prainha, desce-se por uma escadaria de pedra talhada na ravina e o elevador do Bar-Restaurante e deste por outra pequena escadaria e chega-se ao areal.
Por volta de 2015 o túnel que dava acesso à Prainha foi derrubado por evidente perigo de derrocada ficando apenas passagem entre a Praia dos Três Irmãos e a Prainha.



PRAIA TRÊS IRMÃOS



Quem já lá foi, sabe que aqui vai ver o mais bonito pôr-do-sol.
Com uma dimensão ímpar, a Praia dos Três Irmãos situa-se numa ampla e suave barreira arenosa.
As suas dunas abrigam diversas espécies de aves.
Na frente do mar observam-se plantas delicadas como o feno-do-mar, a luzerna-das-areias ou o vistoso narciso-das-areias.
Actualmente um extraordinário passadiço elevado de madeira, paralelo à areia combina na perfeição com a Natureza envolvente da Praia e da Baía de Lagos leva-nos com muito encanto e surpresas permanentes até à barra da Ria de Alvor.
Cerca de 5 Km de encanto permanente tanto para a paisagem marítima como da Ria ou o olhar da montanha sagrada a Serra de Monchique.
Uma beleza deslumbrante para merecer os lindos tons azulados das águas do mar e o azul suave do céu,
 



LENDA da PRAIA dos TRÊS IRMÃOS

Corre entre o povo de Alvor que os três pequenos rochedos localizados na Praia dos Três Irmãos, simbolizam três irmãos pescadores que apanhados inesperadamente no meio de uma tremenda tempestade naufragaram e morreram afogados sem qualquer auxílio da Providência Divina, ficando petrificados.
E aqui a memória dos tempos apagou uma parcela da lenda que ainda hoje dificulta a compreensão do acontecimento.
Por que teriam ficado petrificados?
Por que não foram socorridos pela Divina Providência?
Alguns atribuem esse facto ao incumprimento de promessas feitas por seus familiares.
Eis o que nos resta desta lenda cuja narrativa se tem perdido na memória ao longo dos tempos.
   
PRAIA DA TORRALTA 

Praia da Torre Alta porque, contra a Natureza, uma construtora, nos  anos 60/70 do século passado, ali construiu uma dezena de “torres” em cima do areal fazendo orelhas moucas ao facto daquele espaço estar sujeito a uma trágica catástrofe natural.
Agora, segunda década do século XXI, fez-se, e muito bem, um extraordinário e elegante passadiço ao longo dos mais ou menos 5 Km de areal (até à Barra da Ria de Alvor), e multiplicaram-se os avisos do perigo de tsunami e portas de fuga ao mesmo.
Pena que não se tenham lembrado de apagar da toponímia o nome desta praia pois o nome envergonha-nos a todos.

PRAIA de ALVOR NASCENTE 

Esta praia é na verdade a extensão nascente da Praia do Alvor que se prolonga até à Barra da Ria.
O mar é calmo e baixo, permitindo que se tenha pé muito tempo depois de entrar dentro de água.
Este areal encantador tem feito as delícias dos turistas é um dos  espaços mais mágicos de todo o Algarve. 

PRAIA DE ALVOR POENTE


A praia de Alvor Oeste tem uma enorme extensão de areia
As águas são transparentes e normalmente o mar é calmo, ideal para banhos.
É uma praia preferida para grandes caminhadas à beira mar.


Ao centro da Baía de Lagos a barra da ria  dividindo a Praia Poente de Alvor da Meia Praia de Lagos .


ZONA RIBEIRINHA de ALVOR


ESTATUÁRIA de ALVOR

 Zona Ribeirinha 


1 - Peixe (Carlos O. Correia 11-11-2020)             2 - Menina com Copo (Carlos O. Correia) 

          
3 - Homem Olhando a Ria (Urle Kaller)  4 Caminhos(Paulo Quaresma) 5 Peixes (João Renato)


6 - A menina e o Cão /Tereza Frazão  7- Vela / Arlindo Arez  7 - Banho de Sol / Cla Corau





 

ROTUNDA da ZONA RIBEIRINHA de ALVOR 

Conjunto escultórico alusivo ao homem do mar, ao mariscador e à mulher que trabalha em terra a safar e a iscar o aparelho

 Conjunto escultórico inaugurado no 32º aniversário da elevação de Alvor à categoria de vila, (1988)   Escultor : Carlos Oliveira Correia 

           Homem do Mar                       Mariscador                         Mulher a iscar aparelho de Pesca

PESCADOR de ALVOR 
João Cutileiro 
12 de Dezembro de 2000

Escultura de homenagem ao pescador 

Escultura em pedra, com cerca de quatro metros de altura, representando o pescador com um peixe nas mãos e dois braços ao alto dando graças ao Divino Espírito Santo 

  ROTUNDA da ESTRADA DE PORTIMÃO

  

Rotunda da entrada de Alvor (Estrada de Portimão)  MEMORIAL a D. JOÃO II

 

Escultor: Carlos Oliveira Correia

A Zona Ribeirinha de Alvor nos anos 90 do século passado,
Há 30 anos, era assim...
A seguir à lota, o areal da Ria a servir de ancoradouro aos inúmeros barcos de pesca .e ponto de embarque nos séculos anteriores, para Lagos e Portimão
Há esquerda caminho térreo e casas de pescadores encostadas à arriba.

Topónimo extremamente antigo, de origem popular, a ribeira era um espaço ligado à vida marítima, como a venda de pescado  e lugar de embarque.
Em Alvor, era neste largo, que se realizavam essas tarefas ligadas à ria e ao comércio marítimo, originando grande azáfama.
Na ribeira tinham, no Século XVI, por aforamento, D. Fadrique Manoel e D. Maria de Ataíde, um forno de cozer pão, chamado de Forno Novo da Ribeira.
Nesse mesmo havia, ainda, nesse período, a casa do sal velha, um espaço existente para armazenar o sal produzido nas salinas de Alvor.
Já no século XX foi construída a lota, ainda existente.
Mais antigo é o espaço de guarda do salva-vidas de Alvor.
Na década de 1990, toda zona ribeirinha de Alvor foi alvo de requalificação urbana e o espaço antes destinado a habitações e armazéns de pescadores, foi transformado em espaço de ocupação turística, com a abertura de vários restaurantes e bares. 
 
Lota de Alvor . anos 90 do século XX

Rotunda da Zona Ribeirinha entre os anos 2000 / 2020
 


 Conjunto Escultórico “Último Pastor” sito na Estrada M531-1, frente ao Pavilhão Desportivo Montes de Alvor, a cerca de 2 km da vila, a caminho do aeródromo de Portimão-Alvor.


O Último Pastor 


 O Pastor e o Rebanho de Cabras   Escultor : Carlos de Oliveira Correia


PRAGAS de ALVOR

Lendas, orações, romances, fábulas, anedotas e pragas, fazem parte do património oral algarvio,
Em termos tradicionais, conto que se ouve e não se repete é conto que morre, conto que fica para trás, esquecido .
A repetição e a recordação são antídotos do esquecimento.
Repetimos e recordamos para não esquecer.
Repetir significa tornar presente, actualizar, lembrar.
Lendas são todas as narrativas que apresentam uma história que começa ou acaba com o encantamento ou o desencantamento da personagem mítica.
[…] é correntemente aceite que se trata de um relato transmitido por tradição oral de factos ou acontecimentos encarados como tendo um fundo de verdade, pelo que são objecto de crença pelas comunidades a que respeitam. É “uma história não atestada pela História” (Jolles, 1976 :60 ).
Está localizada numa área geográfica ou numa determinada época, embora os factos históricos “apareçam transfigurados pela imaginação popular” (Reis e Lopes, 1990 :216 ).
Não raramente, a existência de uma lenda é uma consequência da fragilidade da história, ou dos documentos que a fundamentam. Por isso , muitas vezes nasce num espaço nebuloso da história, procurando complementá-la, ou justificá-la, num quadro de representações do imaginário
Lendas que correm em Portimão:

Lenda da Pedra Mourinha
Lenda do Senhor Roubado, Alvor
Lenda do Hotel Praia da Rocha
Lenda da Costureirinha

Estamos no Algarve mas não é uma Lenda de Mouras Encantadas nem de Sereias que se conta em Alvor
Lendas que ficarão para um próximo trabalho
Hoje vamos descobrir as Pragas que se multiplicam pelas zonas ribeirinhas do Algarve: Alvor, Monte Gordo, Fuzeta, Olhão e que a pouco e pouco vão caindo em desuso.
Eram sobretudo expressões jocosas, mordazes, irónicas contadas, as mais das vezes, por mulheres em jeito de anedota e ditas por brincadeira.



Zé Morgadinho uma "taberna" tradicional alvorense
testemunho e registo de muitas das pragas alvoreiras.






TOPONÍMIA ALVORENSE

A típica vila piscatória de Alvor com as suas pequenas e estreitas ruas e ruelas e as suas casas rústica tem o mérito de, na zona velha, apresentar as placas toponímicas com dois nomes: o novo e o velho (este entre parenteses).
Tomo a liberdade e a ousadia de usar a extraordinária competência de Paulo J. S. Barata, autor do texto que é a base deste apontamento toponímico e que pilhei daqui “in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa”

https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/artigos/rubricas/idioma/a-proposito-da-toponimia-de-alvor/2376

________________________

… na parte antiga da vila de Alvor (Algarve, Portugal) e constato, em boa parte das ruas, a existência de duas toponímias. A mais recente e a mais antiga. Ambas presentes nos painéis de azulejo que identificam os nomes das ruas.
Alvor tinha uma toponímia estreitamente ligada às características do local: topografia, edifícios marcantes, santos de devoção das populações, actividades locais. Nela a população reconhecia a vila e reconhecia-se. Os nomes das ruas eram parte da sua identidade.
A dado passo da sua história, as estruturas autárquicas decidiram alterar os nomes das ruas, atribuindo-lhes novos nomes sobretudo ligados a figuras e factos históricos do passado português. Tratando-se de uma mudança artificial e forçada, e como provavelmente a população não se reconheceria facilmente nos novos nomes, nos painéis identificativos convivem novas e antigas designações.
Ou seja, Rua X (antiga Rua Y).
 
Uma das artérias estruturantes da vila que literalmente a atravessa é composta sobretudo por duas ruas, hoje a Rua Marquês de Pombal e a Rua Dr. Afonso Costa.
Antes chamavam-se, respectivamente, Rua Abaixo e Rua Acima.
Quem por ali passe e veja o constante passadio de gentes para cima e para baixo e o some com a morfologia do local facilmente intui a precisão dos antigos topónimos.

Outra rua estruturante era a antiga Rua de São João estreita e sinuosa predominante no sentido nascente / poente e que deu lugar à Rua da Igreja.  




A TOPONÍMIA ANTIGA  era a verdadeira EPIGRAFIA de ALVOR

Outro caso é o da Rua Vasco da Gama, que desemboca num local fundamental da vila, a chamada Ribeira, junto à ria e à antiga lota. Chamava-se precisamente Rua da Ribeira e ainda hoje dela se divisa parte da Ribeira. A zona da Ribeira, que deve o seu nome ao facto de ali confluírem várias ribeiras, em particular a ribeira do Farelo, ainda hoje lugar central do que subsiste da faina piscatória da vila, e também local de encontro e de socialização, que todos os autóctones reconhecem como tal, não tem sequer um nome de rua, mas apenas de uma travessa e de um beco! Com intuição e oportunidade, um dos muitos restaurantes da zona ribeirinha, o Restaurante A Ribeira, tomou-lhe o nome que a toponímia oficial secundarizou.

 


Topónimo extremamente antigo, de origem popular, a Ribeira era um espaço ligado à vida marítima, como a venda de pescado e lugar de embarque e desembarque.
Em Alvor, era neste largo, que se realizavam essas tarefas ligadas à ria e ao comércio marítimo, originando grande azáfama.
Topónimo extremamente antigo, de origem popular, a Ribeira era um espaço ligado à vida marítima, como a venda de pescado e lugar de embarque e desembarque
Em Alvor, era neste largo, que se realizavam essas tarefas ligadas à ria e ao comércio marítimo, originando grande azáfama,

Na Ribeira tinham, no Século XVI, por aforamento, D. Fadrique Manoel e D. Maria de Ataíde, um forno de cozer pão, chamado de Forno Novo da Ribeira.
Nesse mesmo havia, ainda, nesse período, a casa do sal velha, um espaço existente para armazenar o sal produzido nas salinas de Alvor.
Já no século XX foi construída a lota, ainda existente mas agora sem actividade. Mais antigo é o espaço de guarda do salva-vidas de Alvor..
Na década de 1990, toda zona ribeirinha de Alvor foi alvo de requalificação urbana e o espaço antes destinado a habitações e armazéns de pescadores, foi transformado em espaço de ocupação turística, com a abertura de vários restaurantes e bares. 

http://portimaoruaarua.blogspot.com/2011/06/largo-da-ribeira-alvor.html 

 


Historicamente, Alvor, foi sobretudo uma vila piscatória. Não tem, também por isso, verdadeiramente praças. Há, porém, um pequeno largo que tem ao centro a Igreja da Misericórdia. Chamava-se singelamente Praça. Agora chama-se pomposamente Praça da República. Admitindo-se que Praça pudesse sofrer algum acrescento, porque não, por fidelidade ao local, Praça da Igreja da Misericórdia?






Paço de Alvor  + placa  -  Rua 25 Abril   Rua D Sancho


Rua Dr. Frederico R Mendes (Rua Verde) Rua da Igreja  (Rua de São João) ,  


Rua dos Lusíadas (Travessa da Rua do Mourão) 

Rua Dr. António José de Almeida (Rua do Areeiro) —   Rua Padre Mendes (Travessa de São Pedro)

Rua Pedro Álvares Cabral (Rua do Mourão)   Rua Poeta António Aleixo ( Trav da Rua do Poço)



Rua de São João (Rua  do Alto de São João)

Rua de São Pedro

Travessa do Mar (Travessa da Rua do Mourão)

Rua Vasco da Gama (Rua  da Ribeira)

 Alvor fotos 2020

Rua 25 Abril (Rua da Igreja))  Rua D. João II (Rua do Poço)  Rua da Igreja (Rua  São João)  Rua da Paz (Trav do Areeiro)   Rua de São João (Alto de São João)  Rua do Castelo  Rua Infante D. Henrique  (Rua de São João) ,  Praça da República

 

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